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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pedro Ortaça sofre acidente de trânsito em Panambi

23 de janeiro de 2012 3



Na tarde de domingo as 14h10min ocorreu um acidente de trânsito na BR 285, Km 417,4 proximidades do Posto 300 em Panambi no qual envolveu o veículo Ford Pick Up Van, de placas IPY-9069, conduzida por Gabriel Ortaça, segundo o condutor o veículo aquaplanou e acabou sofrendo uma pane mecânica no sistema de freios vindo tombar e chocar-se contra o guard rail, derrapando por cerca de cem metros até parar sobre o acostamento.
Este seria mais um acidente de trânsito no trajeto Panambi-Ijuí na BR 285, se não fosse o fato de estar nesta van um verdadeiro mito da música missioneira do Rio Grande do Sul, Pedro Ortaça, 69 anos, completará 70 anos dia 29 de julho, sendo que 57 anos de sua vida são dedicados à composição e ao canto de músicas que tem a marca e o cheiro e o brilho das Missões do Rio Grande do Sul.
Os ocupantes da Van, todos integrantes do Grupo de Pedro Ortaça: Grabriel Ortaça, Marianita Ortaça, Christian Gutteres e Anderson Pires, e o próprio Patriarca Pedro Ortaça, foram conduzidos ao Pronto Socorro de Panambi, onde foram medicados e liberados já que sofreram pequenas escoriações, sendo que o acidente felizmente resultou apenas em danos materiais e um grande susto.
O Grupo se apresentou em um grande show musical na cidade de Tapejara e retornava a sua cidade natal São Luiz Gonzaga.
Pedro Ortaça ressalta o atendimento prestado no Pronto Socorro de Panambi
Tão logo recebeu os primeiros socorros e foi liberado pelo médico Dr Rogério Kaiper da Rosa, Pedro Ortaça, solicitou a conta já que entendeu ter sido muito bem atendido por toda a equipe do Pronto Socorro de Panambi, sua surpresa foi maior ao saber que, apesar de terem sido realizados até exames complexos, como uma tomografia o médico lhe informou que não havia nenhuma conta a ser paga. Pedro Ortaça ressaltou este atendimento e ao receber o prefeito Miguel Schmitt-Prym, parabenizou-o pela qualidade do serviços de saúde oferecidos pelo Município. Como retribuição, o Cantor Missioneiro fez questão de registrar em uma fotografia, todos os integrantes de seu grupo juntamente com o médico Dr Rogério Kaiper da Rosa e o Prefeito Municipal Miguel Schmitt-Prym.
Pedro Ortaça, despediu-se prometendo ao Prefeito uma visita de cortesia em outra oportunidade, já que naquele momento, tudo que queria era chegar o mais rápido possível à sua terra São Luiz Gonzaga, para tranquilizar seus familiares que ficaram agoniados com a notícia do acidente.
O veículo de Pedro Ortaça foi recolhido pelo Guinchos Marcon e se encontra no depósito de onde deverá ser removido pela seguradora para os devidos reparos.
 
pedro Ortaça e Grupo Musical com o DRº Rogério e o Prefeito Miguel no Pronto Socorro em Panambi

domingo, 27 de novembro de 2011

Esmeralda Canta José Mendes

ste final de semana estivemos em Esmeralda, terra de José Mendes, onde é realizado o festival "Esmeralda Canta José Mendes". Pela primeira vez visitamos aquela terra e pela primeira vez eu tive um contato maior com a história de José Mendes, ao visitar seu Memorial, um lugar muito bonito e que particularmente me causou muita emoção. A arquitetura do local é linda e significativa, trata-se de um violão pela metade, que representa a carreira do cantor que foi interrompida. Ver pertences do cantor, sua gaita, sua viola, as reportagens de jornais que diziam do sucesso enorme que ele fazia por esse Brasil à fora, um rapaz simples, humilde que encantou tantas pessoas com seu talento e alegria, as fotos, a triste  notícia de sua morte trágica - que dizia do fim de sua carreira e que ele deixava sua esposa e seu filho de 2 anos de idade -,a caixa onde colocaram seus restos mortais para trazer até o memorial, seu túmulo...

Chegando ao Memorial








Túmulo de José Mendes dentro do memorial!


A noite, no show ouvi meu pai contar coisas à respeito de José Mendes... que havia cantado com ele em algumas ocasiões, etc.

Quando o Gabriel Ortaça Ortaça homenageou os irmãos de José Mendes e seu filho que estavam lá.
ouvi com surpresa quando falou que alí estava a "Florência", irmã de José Mendes. Na verdade eu não sabia que aquela música havia sido feita para sua irmã e, eu simplesmente adoro, vivo cantarolando aqui em casa "Cheeeeee Florência"...e a Florência é maravilhosa, retrata a alegria e simplicidade da música, e aí está ela na foto comigo!
Irmãos de José Mendes!!!! - Roberto Mendes e Esposa me presentearam com o filme Não aperta Aparício!!!Adorei conhecê-los..


Chê Florência, quero lhe falar
Vem cevar meu mate, Florência, vamos descansar.
Olha o nosso campo, Florência, dá gosto de ver
Tem tudo plantado, e o que tem dado dá pra viver;
Temos lá no pasto, Florência, de bom parecer,
Animal de monta e vaca leiteira para escolher.
Olha a nossa casa, Florência, já se esvaziou
Pois a filharada, toda formada já se arrumou;
Trabalhamos tanto, Florência pra ver tudo assim -
E o mais bonito foi nosso amor que não teve fim.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vende-se Tudo – texto de Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
 
 
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
 
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
 
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
 
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.
Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.
 
Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
 
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
 
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.
 
Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:
"só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir,"é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!
Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza,plenitude e felicidade.
São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.